Na penumbra, tinha uma vaga idéia de Ti
Lá fora, a iluminar meus olhos
Mesmo por trás das pálpebras cerradas.
Nossas pegadas lado a lado, leves na areia
Transformaram-se em apenas duas, suas, mais pesadas.
Nos sons da Natureza se fizeram Teu sussurro
E me entreguei submisso à Tua verdade
Como a árvore missionária sustenta em papel Tuas palavras
Serei a concha com água às bocas sedentas de Divindade.
Essa água que é chuva, flocos de vida nova
Reluzentes lágrimas de alegria vindas do alto
Derrama qual cachoeira sobre o regato de minha alma.
Protege com Tua mão invisível meu caminho
E confirma o que em caverna já foi escrito
Convida o coração aflito à calma.
E escavam os rios os sorrisos da Tua glória
A alegria de fazer parte da História
A buscar a paz coletiva de um mar.
Nosso envolvimento gera o compromisso, nossa paixão é nossa entrega
Paciente, nos conduz qual gente cega
Transformando-nos na mudança que queremos perpetrar.
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