7 de junho de 2011

Poesia 14

Se matar é não morrer
e manter-se sob o malho
a alma incandescente
cospe faíscas no assoalho

Ao fazer de mim espada
na moldagem dura e seca
a vida que assopra o fogo
me obriga a amolecer

Deus é um ferreiro
dando fio a armas de guerra
cada anjo nos leva na aljava
e prende o Diabo debaixo da terra.

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