24 de julho de 2005

Poesia 2

Rompe a madrugada a incerteza
Nua em seu cavalo branco e
de coxas firmes
Ela passeia ilesa por entre os meandros do meu pensamento
Me inspira, musa libra, me faz
pensar e fazer minhas escolhas
Faz-me parar de vagar à procura da aurora
como outrora já o fizeste
Cala minhas mãos como já o fez
Venda meus olhos e dedos solitários
Venda meu prazer a preços módicos como estrume no interior
Prostitua minha mente com a sua luz

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