Dentro da concha, uma íris reluzente de sorriso
Cílios longos, arqueados
Abrindo as portas dos sonhos fechados
Verde, tudo é proibido
Azul, mais valioso
Castanho, lânguido, pervertido
Negro, véu misterioso
Tremo lá dentro da alma
suo frio, fico fraco
uma pinça em meu desejo
Fraquejo, vejo opaco
E me sobe ânsia de beijo
Que deixo enclausurado
num sorriso torto, afetado
Um vazio dentro do peito
Que jóia é essa e que lábios
que dourado emoldurado
Que sórdido toque do mundo te mantém engaiolado
enquanto o suave que encanta, voa leve, libertado?
O que lês quando não és forçado determina o que serás quando não tiveres escolha. - Oscar Wilde.
10 de julho de 2006
Poesia 4
Suaves braços me embalam
num leito de flores, perfume
Rasgo riso, colore
a vida serena nos une
Sob esse sol marinho
ou na noite escondido
Prenda a rede em coqueiro
e descanso do meu caminho
Lírio, acalmo no ato
Margaridas pelo campo
um buquê no meio do asfalto
que justifica meu canto
Ai de mim que cultivo
com suor e terra nova
um ilusionista ativo
um sonho a toda prova
num leito de flores, perfume
Rasgo riso, colore
a vida serena nos une
Sob esse sol marinho
ou na noite escondido
Prenda a rede em coqueiro
e descanso do meu caminho
Lírio, acalmo no ato
Margaridas pelo campo
um buquê no meio do asfalto
que justifica meu canto
Ai de mim que cultivo
com suor e terra nova
um ilusionista ativo
um sonho a toda prova
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