Se matar é não morrer
e manter-se sob o malho
a alma incandescente
cospe faíscas no assoalho
Ao fazer de mim espada
na moldagem dura e seca
a vida que assopra o fogo
me obriga a amolecer
Deus é um ferreiro
dando fio a armas de guerra
cada anjo nos leva na aljava
e prende o Diabo debaixo da terra.
O que lês quando não és forçado determina o que serás quando não tiveres escolha. - Oscar Wilde.
7 de junho de 2011
1 de junho de 2011
Poesia 13
Fecha o olho e vê
o que brilha nesse espaço
uma sombra e silhueta
refletores no palhaço
Cortina sobe, bordada e vermelha
um tropeço no picadero
a lágrima tatuada no rosto
cai contínua o ano inteiro
Travessuras e bobagens
fazem rir toda platéia
fecha o olho e vê
que o lobo em si é alcatéia
Abre o olho de vez
e apaga-se toda luz
uma penumbra fosca
fumaça e pólvora, prego e cruz
Nada mais há de se ver
quando a queda o corpo finaliza
estendido sob o coreto
o rosto pintado seca à brisa
o que brilha nesse espaço
uma sombra e silhueta
refletores no palhaço
Cortina sobe, bordada e vermelha
um tropeço no picadero
a lágrima tatuada no rosto
cai contínua o ano inteiro
Travessuras e bobagens
fazem rir toda platéia
fecha o olho e vê
que o lobo em si é alcatéia
Abre o olho de vez
e apaga-se toda luz
uma penumbra fosca
fumaça e pólvora, prego e cruz
Nada mais há de se ver
quando a queda o corpo finaliza
estendido sob o coreto
o rosto pintado seca à brisa
Assinar:
Postagens (Atom)