7 de maio de 2004

Lágrimas secam no rosto pálido da criança
Umedecendo o último fio de esperança
Contorno de sangue sobre sua boca
Demarcando os limites de sua vida louca

Esperando suas lágrimas secarem, ela nos fita
Com seu rosto pálido de criança morta
Agora a ferrugem escorre por seu rosto
A morte metálica apresenta seu gosto

E num instante eterno o Sol nasce no horizonte
E a menina seca os olhos
Me ensurdecendo com seu movimento dissonante.

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